domingo, 12 de setembro de 2010

Direto do Chile para o WinterFaces


Todas querem ganhar e, quem sabe, ser a próxima Gisele Bündchen, é claro. Mas talvez o que mais incentiva essas meninas a seguir em frente - mesmo se for para não ficar entre as três primeiras - talvez seja a característica peculiar dos concursos em geral: a eliminação não significa necessariamente voltar para o anonimato. Ou, no caso das aspirantes a top, ser destinada a uma vida fora das passarelas.


Prova disso é a história de Mari Richardt, a catarinense de 22 anos, quarta colocada na primeira edição do Brazil’s Next Top Model. A chance de mostrar o rostinho e de encantar os olheiros das agências de plantão garantiu um bom empurrãozinho para a carreira que pretende. Depois de estrelar desfiles e campanhas, a jovem se consolidou como top internacional tendo viajado para Europa, NYC, Ásia e atualmente modelando em temporada no Chile. Se por um lado, histórias como essa podem inspirar as novas candidatas, um fato inusitado na primeira edição do programa pode deixá-las um pouco apreensivas - a vencedora Mariana Velho, que foi capa da revista Elle e desfilou na edição de inverno 2008 do São Paulo Fashion Week, saiu totalmente de cena e não faz parte nem do casting da Ford Models.


Qual, então, o segredo do sucesso?
Se o resultado do programa não garante o futuro nas passarelas, a receita para o sucesso talvez seja mesmo a vontade de seguir a carreira de modelo e a disposição para aceitar todas as exigências desse universo.

Logo após ser eliminada do programa, Mari foi para um resort da produção onde recebeu convites para participar de duas agências - uma delas, da própria Ford Models. “Conversei com os donos e senti que eles poderiam me ajudar. Eles direcionam a sua carreira, planejam o que você deve fazer”, afirma. “Uma modelo não é nada sem uma agência por trás”, acredita.

Esse interesse da agência, acredita a modelo, veio por causa da experiência que adquiriu ao longo da temporada no reality show. Ela já havia tentado entrar no cast da agência três anos antes, mas havia sido recusada porque “não estava preparada”. Segundo ela, além de ter a oportunidade de conhecer profissionais da área, como o fotógrafo Rodrigo Marques, o estilista Dudu Bertholini e o produtor Carlos Pazzeto, também aprendeu muito sobre o mundo da moda, como se portar em frente a um cliente e a um fotógrafo. “Os contatos que fiz e tudo o que aprendi foram essenciais para eu me sentir mais à vontade no mundo da moda”, conta.

Para as novas candidatas à modelo, Mari aconselha muito trabalho e perseverança. “Não importa a sua colocação no concurso. Sua carreira depende muito de você. É preciso ir à agência todos os dias, fazer todos os testes que te indicarem e estar antenada com as notícias da área. Sem esquecer de cuidar do corpo, da saúde e da aparência, seus instrumentos de trabalho”, explica.

A catarinense Mari Richardt só entrou para a moda, porque se achava muito baixinha para ser jogadora de vôlei. Hoje, no currículo da moça constam desfiles para grifes como Cori, Samuel Cirnansck e Neon e campanhas para Lacoste e Avon.

:: PROGRAME-SE
Mari Richardt estará no time que ministrará palestras no Workshop WinterFaces. E as inscrições estão abertas (R$ 150) e podem ser feitas de segunda a sexta (13 a 17/09) na loja Débora Bertti que fica no segundo piso do Shopping Conjunto Nacional. Maiores informações: (61) 3541 2500/2600 | 9132 1818.

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